terça-feira, 31 de maio de 2011

ONTOGÉNESE FILOSÓFICA

 “É inato ao homem o querer saber; a poucos é dado o saber querer; a menos ainda o saber. Para mim não abriu a fortuna excepção.”                                                             Francisco Sanches   

Toque da campainha. Final de mais uma aula de Filosofia. Constatando o desinteresse e ausência de empenho de um aluno, pedi para que ficasse mais um pouco e me explicasse as razões para tal relação com a disciplina. A sua resposta, sob a forma de perguntas, foi pronta, abrupta e diferente da costumeira “Para que serve a Filosofia?”. As suas perguntas, surpreendentes e precisas (como todas as boas perguntas) foram: “Afinal, para que é que o stor utiliza estas coisas todas que aprendemos? Porque é que são importantes para si?” Retorqui com uma resposta professoral, canónica e generalista que, a julgar pela sua expressão facial, não foi minimamente satisfatória. Assim terminou a interacção.
Considerado o valor e dimensão filosófica das questões, decidi sobre elas me debruçar e produzir uma resposta reflectida. Recordei Marco Aurélio, o Filósofo-Rei sonhado por Platão, que inicia a sua obra Meditações (Livro I) elencando e agradecendo os contributos que aqueles que o rodearam tiveram na sua formação enquanto cidadão e pensador. De forma análoga, o presente texto busca a apresentação de uma ontogénese filosófica ainda em actualização.
Do presente texto estão excluídas todas as influências decorrentes dos normais agentes de socialização, tais como família, escolas, instituições sociais, amigos… apenas por ausência de enquadramento no tema e nunca por menor importância e impacto em quem sou, no que penso, decido e faço.
Quatro pensadores gravaram em meu espírito aquela que ainda hoje entendo como a necessidade primeira do Homem: a autonomia de pensamento. De diferentes formas e visando diferentes propósitos, Sócrates, Montaigne, Kant e Wittgenstein legaram-me esta certeza: a importância de pensar por si próprio.
De Aristóteles retive um princípio fundamental de ser e agir, o seu Golden Mean: evitar os extremos nos ideais e nas atitudes. Nos Estóicos cedo descobri espíritos solidários. Devo a Marco Aurélio, Epicteto e Séneca as seguintes máximas: não sobrevalorizar o que os outros nos podem tirar e dedicação apenas a coisas que estejam ao meu alcance.
Por contraposição, identifiquei em Schopenhauer o princípio volitivo que dinamizou a minha prática no início da minha vida adulta. A ele agradeço esta descoberta, a vontade está para além do espaço e do tempo mas seguir as suas exigências leva rapidamente à infelicidade.
 A procura do conhecimento levou-me a descobrir ideias que enformaram o meu entendimento sobre a sua definição, natureza e possibilidade. Uma voz do século XVI, Montaigne, sussurrou-me: o homem pode descobrir as verdades sobre a Humanidade compreendendo-se a si próprio. Atravessando os séculos, chegou até mim a exigência de Erasmo de libertação do espírito humano de toda a corrupção, superstição e dogma.
A Kant devo uma grande ilusão e uma igual desilusão: o poder especulativo, crítico e libertador da razão e a resignada empatia com a sua afirmação da penultimidade da realidade fenoménica e consequentes limitações da razão.
Dos antigos Boécio e Sócrates retirei o que considero ser o cerne da Filosofia. Filosofo para conseguir uma perspectiva sobre as coisas e para realizar a vida boa através do contínuo auto-exame.
A necessidade da descoberta do verdadeiro potencial da Humanidade foi-me deixada por Emerson que, como sempre, acompanhou Thoreau na afirmação da inquestionável capacidade do homem elevar a sua vida através de um esforço consciente.
A crítica das visões mecanicistas e materialistas do mundo de Bergson, a sua afirmação do élan vital, espécie de ímpeto vital explicativo da evolução e do impulso criativo da Humanidade, ecoaram em mim como a formulação de uma intuição há muito sentida.
O impacto da leitura das Revelações da Morte de Chestov lançou dúvidas fundamentais sobre o Homem e a verdadeira realidade. A sua luta contra as evidências, a defesa do 2+2=4 como princípio de morte e a possibilidade de revelação da realidade apenas através do desespero e agonia tiveram o mérito de me fazer questionar radicalmente toda a Filosofia Ocidental. Não se pode lutar contra a Lógica com as armas da Lógica, nem toda a realidade humana se pode subsumir às exigências do binarismo; eis o que retirei deste polemista russo.
Se hoje dedico a minha vida profissional ao ensino, à formação e à consultadoria filosófica, tal se deve fundamentalmente a Sócrates e ao seu exemplo de uma vida filosoficamente vivida. Os professores que me levaram a ser professor, igualmente marcados por Sócrates O Moscardo, ensinaram-me que o ensino-aprendizagem não é transmissão mas sim inquérito investigativo (John Dewey); que podemos pensar a partir das nossas experiências individuais para entender os princípios universais (Leonard Nelson); que o ensino é provocação, instigação, criação de inquietude e curto-circuito existencial (Oscar Brenifier); que o espanto filosófico e a possibilidade de aprender se escondem mesmo nas histórias mais simples, ridículas ou mesmo absurdas (Nasreddin Hodja).
Concluo evocando Epicuro: "Somente a razão torna a vida alegre e agradável, excluindo todas as concepções ou opiniões falsas que podem perturbar a mente." Eis a minha concepção de Filosofia: questionamento reflexivo orientado para a acção. A Filosofia é-o enquanto prática, promotora da vivência paradoxal entre inquietude e consolo … a medicina da alma.
“Para se ser completamente homem, indispensável se torna ser um pouco mais e um pouco menos do que homem."                                                                                                             Merleau-Ponty

Por Nuno Paulos Tavares       (Texto publicado no JORNAL ECOS,Maio de 2011)
EUROPEAN FOUNDATION FOR THE ADVANCEMENT OF
 DOING PHILOSOPHY WITH CHILDREN


O SOPHIA NETWORK MEETING de 2011 realizar-se -á em Istambul, TURQUIA.

Decorrerá nos dias 30 de Setembro (6ªfeira) e 1 de Outubro (sábado).


Nos últimos anos, os SOPHIA Network Meetings tiveram lugar em: England (2004), Malta (2005), Scotland (2006), Slovenia and Portugal (2007), Paris (2008), Ghent (2009) e Madrid (2010).

domingo, 29 de maio de 2011



"A atividade «Filosofia para Crianças» teve uma vez mais efeito. No dia 23 de março, na Escola EB 2,3, a turma de 4ºA, não sabendo da nossa chegada, recebeu-nos com um espontâneo «fixe!» A sua curiosidade e espírito críticos revelar-se-iam bem apurados.
A professora Laurinda, responsável pelo desenvolvimento da atividade, distribuiu uma folha de papel com imagem e texto, por todos os alunos e solicitou a observação atenta da imagem. Os alunos exploraram-na de forma muito criativa. A estranheza estava instalada. Todos consideraram estranha a junção dos dois elementos: água e peixe, num espaço normalmente fechado, como a lâmpada. Logo passaram ao texto, intitulado «Live Curious» (Vive Curioso). Espevitados, vivos, cheios de curiosidade, os alunos questionaram o porquê de ter curiosidade. Uns e outros buscaram as respostas, como por exemplo : Quando estamos curiosos, esticamos o nosso cérebro». Os alunos exploraram o texto com boa disposição e participação regrada. Notou-se a sua verdadeira curiosidade, espírito desenvolto e espontâneo. As crianças são sempre assim: curiosas e puras!
A pouco e pouco este ateliê está a conseguir que as crianças desenvolvam o seu espírito crítico, o raciocínio e respetivo encadeamento de ideais para que tudo possa fazer sentido. Está a ser um verdadeiro sucesso. No dia 6 de Abril dar-se-á continuidade à atividade, desta vez na escola EBI/ Jardim de Infância da Abelheira, com a participação de uma turma de 3º ano."
Cristina Dias


Laurinda Silva, Enteléquia - Filosofia Prática.

Universo como paisagem,VERDADE COMO PERSPECTIVA.

O que para um ocupa o primeiro plano e revela com clareza todos os detalhes, para outro ocupa o último plano e permanece obscuro e encoberto. Além disso, como as coisas postas umas atrás das outras se ocultam no todo ou em parte, cada um deles aperceber-se-á de pedaços de paisagem que ao outro não chegam. Teria sentido que cada um declarasse falsa a paisagem alheia? Evidentemente que não: tão real é uma como outra. Mas também não faria sentido que, tendo chegado a acordo, e como as suas paisagens não coincidem, as considerassem ilusórias. Isto levaria a supor que existe uma terceira paisagem autêntica que não está sujeita às mesmas condições das outras duas. Ora bem, essa paisagem arquétipo não existe nem pode existir. A realidade cósmica é tal que só pode ser vista em perspectiva. (…) O que acontece com a visão física, acontece com todo o resto. Todo o conhecimento o é sob um determinado ponto de vista. (…)

Cada vida é um ponto de vista sobre o Universo. Em rigor, o que ela vê, outro não o pode ver. Cada indivíduo – pessoa, povo, época – é um órgão insubstituível para a conquista da verdade.  Eis como esta que, em si mesma é alheia às variações históricas, adquire uma dimensão vital. Sem se desenvolver, a mudança perpétua e a inesgotável aventura que constituem a vida, o Universo, a omnímoda verdade, continuaria ignorada.
O erro inveterado consistia em supor que a realidade teria em si mesma, e independentemente do ponto de vista que se tiver sobre ela, uma fisionomia própria. Claro que, pensando assim, toda a visão a partir de um ponto determinado não coincidiria com ela e portanto seria falsa. Mas o caso é que a realidade, tal como a paisagem, tem infinitas perspectivas, todas elas igualmente verídicas e autênticas. A única perspectiva falsa é a que pretende ser única.

Ortega y Gasset, El Tema de Nuestro Tiempo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

COMO CONSTRUIR O FUTURO DE PORTUGAL


COMPETÊNCIAS FILOSÓFICAS E A CONSTRUÇÃO DE UM PORVIR NACIONAL

Porque magistral na conceptualização e identificação de opostos que captam a especificidade da  Questão Portuguesa e sua resolução,
sugerimos o presente quadro para reflexão e debate.

Da autoria de um homem cuja dimensão intelectual, honra e contribuição para Portugal devem ser lembradas e tomadas como referências para o futuro: PROFESSOR ERNÂNI LOPES.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Trabalhar os Opostos

Magia por oposição a...

Identificando imediatamente ideias opostas como ideias contrárias, a turma do 4º ano percorreu, por sorteio, vários pares de palavras que se opõem.

O primeiro avanço para o oposto de Cinema foi Televisão, pelo Diogo: "O Cinema é muito grande e a Televisão é muito mais pequena."
Porém, o Gonçalo nota: "Temos um problema! Não sabemos muito bem do que estamos a falar..."
Tentando uma definição mais precisa de Cinema, a Comunidade de Investigação apercebe-se que o Cinema não é apenas a sala de cinema. É uma Arte.
A Érica surge, então, com uma segunda hipótese de trabalho: Realidade por oposição a Cinema. "O Cinema é inventado, mas a realidade é aquilo que é."
"Teatro!!" - é a terceira proposta lançada do lado oposto da sala. "No Teatro, se os actores se enganam só podem continuar a peça; no Cinema, os actores podem fazer outra vez tudo."

O acaso do sorteio prosseguiu: Gigante-Anão;Grande-Pequeno;        Jogos Violentos-Jogos de Paz; Beliscão-Abraço; Magia...Verdade.

A experiência na kidzânia deu uma ajuda: "Os truques de magia aconteciam mesmo, eram reais!" Porém, eram ilusórios. "Mudei de ideias!" - o Gonçalo reviu a sua oposição entre Magia e Realidade.

Obrigada a todos por esta sessão.

terça-feira, 24 de maio de 2011

SILÊNCIO LITERÁRIO DE SÓCRATES - algumas pistas e a verdade dialógica

Não se interroga um texto como se interroga um ser vivo e a escrita é um obstáculo que vem interpor-se entre os vivos. A escrita torna os homens vãos uma vez que tem a pretensão de substituir o diálogo fora do qual não há comunicação autêntica. A obra escrita é incapaz de evocar o que nos dão a palavra e o diálogo, em que dois homens comunicam no seio dessa verdade que as suas presenças implicam.
Nada foi escrito, nada poderia ser! A formalização da língua em palavra escrita implica a crença da posse de algum tipo de verdade.

ENTELÉQUIA-FILOSOFIA PRÁTICA:
- Disponível para o diálogo sob todas as suas formas autênticas.

A QUESTÃO DO SENTIDO, a raiz da Filosofia.

Por que quero saber de onde venho e para onde vou, de onde vem e para onde vai tudo o que me rodeia, e que significa tudo isto? Por que quero saber se morrerei ou não definitivamente e por que desejo eu que a morte não seja um fim absoluto? Se não morro, que será de mim? Se morro, já nada tem sentido. E há três soluções:
a) Sei que a morte é absoluta e então o desespero é irremediável;
ou b) sei que a morte não é absoluta e então há a resignação;
ou c) não posso saber nem uma nem outra coisa e então há a resignação no desespero ou este naquela, uma resignação desesperada, ou um desespero resignado, e a luta. (…)
Fiquemo-nos agora nesta veemente suspeita de que a ânsia de não morrer, o desejo da imortalidade pessoal, o empenho com que tendemos a persistir indefinidamente no nosso ser próprio e que é, segundo o trágico judeu, a nossa essência própria, isto é, a base afectiva de todo o conhecer e o ponto íntimo de partida pessoal de toda a Filosofia humana.
E veremos como a solução para este problema afectivo, solução que pode ser a renúncia desesperada de solucioná-lo, é a que tem todo o resto da Filosofia. (…) E este ponto de partida pessoal e afectivo de toda a Filosofia e de toda a religião é o sentimento trágico da vida.

Miguel de Unanumo, Del Sentimento Trágico de la Vida

segunda-feira, 23 de maio de 2011

BOÉCIO - A CONSOLAÇÃO DA FILOSOFIA (ca.480–524)

THE CONSOLATION OF PHILOSOPHY 
This work is cast as a dialogue between Boethius himself, at first bitter and despairing over his imprisonment, and the spirit of philosophy, imaged as a woman of wisdom and compassion.

Alternately composed in prose and verse, the Consolation teaches acceptance of hardship in a spirit of philosophical detachment from misfortune.

Parts of this eternal text are reminiscent of the Socratic method of Plato's dialogues, as the spirit of philosophy questions Boethius and challenges his emotional reactions to adversity.

Read it here: http://ebooks.adelaide.edu.au/b/boethius/consolation/index.html

THE LAST OF THE ROMANS AND THE FIRST OF THE SCHOLASTICS

- "ÉS FELIZ?" - "MAIS OU MENOS."

Depois de alguns anos de consultas, workshops, formações e diálogos públicos, pronuncio-me.
À pergunta "ÉS FELIZ?", a resposta mais reproduzida é "MAIS OU MENOS", expressão que considero a poster child para a recusa de pensamento.
Já que o tema da FELICIDADE reaparece intensamente no discurso social e filosófico, afigura-se-me surpreendente que talvez a mais existencial das questões seja provavelmente a menos investigada. Assim, deixo a seguinte frase de Paul Valéry (recurso frequente e eficaz em consulta filosófica porque existencialmente reverberante) como orientação e sugestão de critério analítico na investigação da resposta:
"O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser."
A relevância filosófica da pergunta é evidente: uma vez colocada e assumida, abre a crítica a tudo o que somos; a resposta pode condicionar, moldar ou criar todos os momentos que se lhe seguem.
Por Nuno Paulos Tavares

sexta-feira, 20 de maio de 2011

NASREDDIN - THE INSTRUCTIVE PRANKSTER

Nasreddin Hodja commanded his disciples, when he sneezed, to salute him by clapping their hands and crying out: "Haïr Ollah, Hodja," that is "Prosperity to thee, O Master!" Now it came to pass that on one of the days the bucket fell into the well [...] he descended, caught the bucket, and the boys were already pulling him up, when, just as he was drawing near the edge of the well, he chanced to sneeze. Whereupon they, mindful of the master's behest, let go the rope and, clapping their hands in high glee, cried out in chorus: "Haïr Ollah,Hodja," Nasreddin was precipitated violently into the well, bruising himself against the sides. [...] "Well, boys, it was not your fault, but mine: too much honour is no good thing for man."
George Frederick Abbott, Macedonian Folklore, Cambridge University Press (1903)

Knowledge is like the carrot, few know by looking at the green top that the best part, the orange part, is there. Like the carrot, if you don't work for it, it will wither away and rot. And finally, like the carrot, there are a great many donkeys and jackasses that are associated with it.
Dan Keding, Elder Tales: stories of wisdom and courage from around the world (2008)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

“Como podemos ser felizes?” - Sem input pessoal marcadamente existencial equivale a procurar uma felicidade que não a minha.

A FELICIDADE, enquanto conceito universal, serve fundamentalmente como referencial conceptual de um estado de espírito (momentâneo) e/ou sentimento (duração no tempo) alusivo a um bem-estar, ausência de perturbações, controlo/anulação de desejos, satisfação pessoal ou equilíbrio harmonioso das diversas dimensões da existência humana…
Assim, naturalmente que a actualização do conceito (a sua vivência concreta) é marcada pela relatividade, ou seja, a felicidade depende da época histórica, da sociedade ou cultura em que o sujeito está inserido e do próprio sujeito ao nível dos seus objectivos, aspirações, preferências e contexto interpessoal. A busca de uma definição objectiva de felicidade torna-se, desta forma, uma demanda sem horizonte demarcado e, precisamente por isso, afirma-se como sempre presente e decisiva para a tarefa de ser-no-mundo e ser-com-o-Outro.
A resposta à questão “Como podemos ser felizes?” encerra uma vertente eminentemente subjectiva mas tal não significa a inexistência de possíveis modelos de referência ou paradigmas de vida feliz.
De qualquer forma, tais modelos ou paradigmas devem funcionar como pontos de partida de investigação e nunca como “receitas” a serem acriticamente assimiladas. Buscar a felicidade sem que tal tenha um input pessoal e marcadamente existencial equivale a procurar uma felicidade que não a minha. 
Esta busca, definição e operacionalização da “minha felicidade “ é um dos temas mais frequentes das consultas de Aconselhamento e Consultadoria Filosófica. Como podemos ser felizes? Nas palavras de Pascal: “Todos os homens, sem excepção, procuram ser felizes. Embora por meios diferentes, tendem todos para este fim.”

Por Nuno Paulos Tavares

terça-feira, 17 de maio de 2011

"O entendimento não deve aprender pensamentos, mas a pensar. Deve ser conduzido (…), mas não levado em ombros, de maneira que no futuro seja capaz de caminhar por si sem tropeçar."                                          Kant

sábado, 14 de maio de 2011

FILOSOFIA PARA CRIANÇAS - COMO COMBATER O CRIME?

Algumas hipóteses propostas pela Comunidade de Investigação (grupo do 2ºano) a serem discutidas criticamente com o objectivo de identificar as melhores opções para o combate ao crime.

Destaque para as seguintes propostas: 
Insistir até que os ladrões se suicidassem; Máquinas de "revistamento" em todas as ruas; Deixar de haver jóias...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

OUR IDENTITY STATEMENT

The value of philosophy lies not in furnishing solutions but in defining  difficulties and suggesting methods for dealing with them.    J. Dewey

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Atonal Multimedia Web Philosophy - Philosophical Practice

Philosophical practice that no longer depends on a physical place or studio, but keeps pace with modern technology and the Internet. On this site you can meet philosophers from all over the world, talk to them, join their webinars (seminars on the web), schedule consultations... You can also read articles, watch video seminars, participate in video conferences, listen to audio files, learn about virtual and live events, download ebooks and record video messages.
Página de Nuno Paulos Tavares - Enteléquia - Filosofia Prática
 

Atonal Multimedia Web Philosophy

domingo, 8 de maio de 2011

NOVO SERVIÇO: WORKSHOP DE FILOSOFIA PRÁTICA

"ON BEING HUMAN - nova versão de uma velha tradição"
Ponto de partida: teorias filosóficas e competências humanas em busca de uma vida boa.
Duração: 2h 30m - Introdução: 30 minutos; Prática dialógica: 2 horas.
Destinatários: Grupos de 10 a 18 pessoas.
Informações e Marcações: entelequia.filosofiapratica@gmail.com

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Entrevista a Nuno Paulos Tavares - Consultor Filosófico

 Membro de ENTELÉQUIA - FILOSOFIA PRÁTICA

GET - Revista Digital de Prática Filosófica

ENTREVISTA GET Nº 2 -   4 DE MAIO DE 2011

Tema:Aconselhamento e Consultadoria FilosóficaLEIA AQUI

"...O confronto das produções orais (ideias, teses, opiniões, medos, apreensões, dúvidas…) com a Lógica, a Razoabilidade, a omnipresença da Alternativa e a Diferença, em uma dinâmica dialéctica, constitui-se como exercício de crítica (auto-crítica) e busca da pressuposta coerência que preside ao pensamento filosófico."