Durante a sessão de 2ºfeira, depois do grupo elencar aqueles que considerou os melhores lugares escondidos, procedeu-se à votação democrática. A MENTE foi eleita o melhor lugar escondido.
Anunciado o lugar mais votado, o Afonso perguntou: AFINAL O QUE É A MENTE ?
Imediatamente a Carolina ergueu o braço e avançou: A MENTE É O QUE O CÉREBRO FAZ !
Muito bem, Carolina! Definição muito precisa!
António Damásio não o diria melhor ... nem diferente!
Projecto educacional de divulgação e prática da Filosofia em contextos específicos.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
CRIANÇAS TROCAM PLASTICINA POR PLATÃO
Students swap Play-Doh for Plato in Sydney Morning Herald
" (...) Like Plato and Immanuel Kant, seven-year-old James believes stealing is wrong. But Salvatore, also seven, follows a more utilitarian view, arguing it may be justified to save a life. (...) "
Read more: http://www.smh.com.au/national/education/students-swap-playdoh-for-plato-20110625-1gkgx.html#ixzz1QbN0LCDW
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Os Sete Sábios da Antiguidade como prelúdio da reflexão sobre a conduta humana
Lendo as breves sentenças morais dos Sete Sábios (exs. Sólon: Nada em excesso; Bias: A maioria é perversa; O cargo revela o homem; Cleobulo: A medida é coisa óptima; Chílon: Não desejes o impossível...) facilmente concluímos que a primeira reflexão filosófica foi dedicada à sageza da vida muito mais do que à pura contemplação.
Estas frases preludiam uma genuína e peculiar investigação sobre a conduta do homem no mundo. Não é por acaso que o primeiro dos Sete, Tales de Mileto, ainda hoje é considerado o primeiro autêntico representante da filosofia grega.
Esta dimensão prática atinge o seu expoente no período ético da filosofia grega (Estoicismo, Epicurismo, Cepticismo e Ecletismo).
sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 24 de junho de 2011
FILOSOFIA PARA CRIANÇAS: SERVIÇOS
- Sessões de Filosofia para Crianças como Actividade de Enriquecimento Curricular;
- Programas de Filosofia para Crianças para projectos e actividades de curta duração;
- Sessões de Filosofia para Crianças em projectos multidisciplinares;
- Consultadoria de projectos de Filosofia para Crianças;
- Acções de Formação para Professores e Educadores certificadas pelo CCPFC;
- Acções de Formação de Facilitadores de Filosofia para Crianças e Jovens;
- Workshops de Filosofia para Crianças;
- Sessões para Pais e Filhos;
- Sessões Temáticas (de acordo com solicitação);
- Palestra "Porquê Filosofia para Crianças?" + diálogo exploratório;
- Palestra "Eu e o meu filho." + diálogo exploratório;
- Palestra "Eu e o meu filho." + diálogo exploratório;
- Sessões de Filosofia Crianças enquanto dinamização cultural.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Edição de VERÃO 2011 do PROGRAMA À DESCOBERTA no Centro Cultural Vila Flor – Guimarães
Continuando a colaboração com o CCVF iniciada em 2009, Enteléquia-Filosofia Prática dinamiza a Oficina de FILOSOFIA PARA CRIANÇAS.
A Filosofia para Crianças inicia e conclui cada tema em exploração.
Dois grupos etários por semana: dos 6 aos 9 e dos 10 aos 12.Para este Verão os desafios são:
À descoberta de lugares escondidos
À descoberta das criaturas do céu
À descoberta de pés, passos e caminhos
O Programa À Descoberta - Verão 2011 integra também Oficinas de LEITURA, ESCRITA, CINEMA, TEATRO, DANÇA, ARTES PLÁSTICAS, CENOGRAFIA, SONOPLASTIA, MÚSICA E FOTOGRAFIA.
Decorrerá entre os dias 27 de Junho e 29 de Julho de 2011.
terça-feira, 21 de junho de 2011
ARTIGO "FILOSOFAR E SER CRIANÇA" por Cecília Reis Maia
Artigo publicado a 20/06/2011 em
FILOSOFAR E SER CRIANÇA: Leia aqui.
"O entendimento não deve aprender pensamentos, mas a pensar. Deve ser conduzido (…), mas não levado em ombros, de maneira que no futuro seja capaz de caminhar por si sem tropeçar." Kant
A distinção entre as denominações Filosofia para Crianças ou Filosofia com Crianças parece-nos importante apenas como tomada de consciência daquilo que é ou deverá ser a prática filosófica com crianças.
Por um lado, Filosofia para Crianças, na medida em que adaptamos o desenvolvimento de competências filosóficas especificamente para crianças, em analogia ao desejavelmente feito em Filosofia enquanto disciplina do Ensino Secundário e o subsequente Programa da disciplina para os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade. Pois, enquanto professores, quer gostemos deste em termos estéticos, éticos, de conteúdo ou utilidade, quer não gostemos, a realidade é que do ponto de vista teórico e lógico o mesmo se adapta ao desenvolvimento cognitivo médio, ou normal, das idades a que se destina.
Por outro lado, Filosofia com Crianças pois a génese da mesma, e aqui entenda-se deste tipo de prática do ponto de vista lipmaniano, pressupõe a criação de uma Comunidade de Investigação em que as crianças são co-autoras da sua própria aprendizagem e investigação filosóficas.
Temos vindo a debruçar-nos sobre a dimensão ética da prática filosófica com crianças. Uma questão recorrentemente colocada, principalmente por pessoas estranhas à área, e com a qual qualquer profissional que desenvolva esta prática já se viu certamente confrontado, é a seguinte: “Não estaremos a roubar a infância às crianças?”
Neste ponto parece-nos importante delinear o que se entende por infância. Assim, cremos que propiciar conhecimento, ou melhor fornecer ferramentas para se poder conhecer, não consiste numa violação de qualquer estádio da existência humana esterilizado numa redoma como o é, segundo esta crítica, a infância. Considerar a infância como uma fase espontânea das nossas vidas não equivale a considerá-la como necessariamente irreflectida e irracional. Abordemos, por instantes, o mito de Prometeu e Epimeteu. Alguma vez nos questionamos sobre se Epimeteu era apenas uma criança e Prometeu um adulto pausado e racional nas suas decisões? Cremos que não! Ora, considerar a infância como epimeteica e a adultez como prometeica não fará também sentido!
Assim, a questão ética relativa à Filosofia para/com Crianças é respondida ao não considerarmos a infância uma fase irracional que se deve manter afastada das vicissitudes da existência humana, pois o que a prática filosófica com crianças propicia não são ensinamentos práticos dogmáticos a aplicar de forma acrítica. Aquilo que a prática filosófica com crianças permite é o acesso à sua condição de ser humano, ou seja, o acesso metódico à racionalidade. E este não consiste numa violação da condição de ser criança! Esta prática apenas permite contactar com as ferramentas possíveis para se poder trabalhar o que se é e, porque não, trabalhar o mundo.
A prática filosófica com crianças implica que as crianças sejam crianças e, cremos até, mais crianças, seja o que for que englobe a definição do conceito de criança: imaginação, criatividade, tranquilidade existencial, inexistência de tabus…, e que certamente não incluirá nas suas acepções ausência de racionalidade!
Por Cecília Reis Maia
Enteléquia -Filosofia Prática
segunda-feira, 20 de junho de 2011
HEIDEGGER e a VERDADE - a crítica da concordância e a afirmação do desvelamento
“Três teses caracterizam a maneira tradicional de conceber a essência da verdade e a maneira de compreender a definição que pela primeira vez dela se deu:
1-O “lugar” da verdade é a proposição (o juízo).
2-A essência da verdade reside na “concordância” do juízo com o seu objecto.
3-Aristóteles, o pai da Lógica, foi quem afirmou ser o juízo o lugar original da verdade, tal como foi quem deu início à definição de verdade como “concordância”.
1-O “lugar” da verdade é a proposição (o juízo).
2-A essência da verdade reside na “concordância” do juízo com o seu objecto.
3-Aristóteles, o pai da Lógica, foi quem afirmou ser o juízo o lugar original da verdade, tal como foi quem deu início à definição de verdade como “concordância”.
A hermenêutica ontológico-existencial do conceito de verdade deu este resultado:
1-Verdade no seu sentido mais original é o estado de abertura ao ser, estado ao qual é inerente o desocultamento ou revelação dos entes intramundanos.
2-O ser-aí está com igual originalidade na verdade e na falsidade.”
Heidegger, Ser e Tempo
domingo, 19 de junho de 2011
Sentido...? por Diogo Serra, 11º ano - Colégio Internacional de Vilamoura
O SENTIDO DA EXISTÊNCIA HUMANA
«O sentido da existência humana é social e temporal. A opinião existencial de Luís de Camões não se enquadra na de Fernando Pessoa, visto que para o primeiro é louvor glorificar o povo e para o segundo é necessário esperar pela salvação. Segundo Rousseau, a sociedade danifica o Homem. De facto, o ser humano é bastante influenciado por este fenómeno de força incomparável, o que comprova a presença de diferenças ideológicas nas respectivas sociedades.
Um indivíduo tem características. Estas são incomparáveis, à excepção de duas, a saúde e o capital. Não há qualquer dificuldade em distinguir contas bancárias, ao contrário de diversos estados de amor, sentimento que tem significado pessoal. Contudo, há quem aplique a ideia de que uma certa quantia monetária pode ter diferentes perspectivas nas diferentes classes sociais. Porém, estas ópticas surgem apenas no campo da subjectividade, o que não nos permite tirar conclusões relevantes, isto é, não há nenhum método que analise e assemelhe opiniões, gostos e interesses.
Segundo o que foi dito anteriormente, a saúde e o capital surgem após uma eliminação subjectiva das características humanas. No entanto, também já foi referido que o sentido da existência humana é analisado socialmente, dada a pressão que esta exerce no Homem. Sendo a sociedade a condutora da razão da vida, é necessário encontrar o problema que fomenta a vontade de viver e que une os indivíduos. Um problema que não seja sazonal e que lhe seja atribuída a devida importância. Para sorte de uns e azar de outros, este não é certamente a saúde, dado que esta não dissimila permanentemente as diferentes classes sociais e não provoca confrontos entre as camadas populacionais. A saúde não prefere o ouro ao plástico! Já o capital, sofre desta doença…
A diminuição da qualidade de vida e o aumento das desigualdades económicas têm fomentado a dependência do capital, uns porque precisam dele para ostentação e outros para sobrevivência. A evolução tem eliminado sucessivamente os bens livres. Dado o grande número de bens económicos, isto é, de bens cuja aquisição é necessária moeda, as camadas financeiramente mais fracas têm dificuldade em satisfazer as necessidades primárias. Verifica-se aqui a grande injustiça mundial. Todo o ser humano nasce com direito à vida, contudo, o capital condiciona a liberdade de escolher o seu sentido.
De que modo se cria a relação entre o ser humano e o capital? O dinheiro surge com a procura de uma vida idealizada, comportamentos que maioritariamente não se aplicam à conjuntura em causa. Se houver uma grande discrepância entre esse sonho e a realidade, o ser humano sente-se frustrado e preso interiormente, ou seja, sem capacidade para ultrapassar este problema.
O verdadeiro sentido da existência humana é aquele que é incomensurável, aquele que provém unicamente de cada pessoa e personalidade. O autêntico sentido é subjectivo. A Verdade é inalcançável e pode ser mesmo considerada utópica. Uma utopia desconhecida humanamente e que talvez nunca venha a acontecer. Isto porque o Homem é racional. Para a utopia existir, não se pode pensar, apenas deixar acontecer. No mundo da racionalidade, o capital é o que mais se aproxima desta realidade, devido ao seu poder. Esta soberania permite-o dominar e persuadir a mente. Cede-lhe a autoridade de escravizar o ser humano. A vida, temos de a aceitar! Mudar de rumo? Impossível porque o dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a (Karl Marx). A paixão e cegueira trágicas têm este dom intemporal…» ALUNOS QUE PENSAM!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Friends and Foes of Philosophical Practice by Lou Marinoff
Chapter 15 of Philosophical Practice, Academic Press
15.1. PSYCHIATRY 15.2. PSYCOLOGY
15.3. PHILOSOPHY
- Coffehouse Mentality
- Sophistry *
- Fraud
- Ambivalence
- Concealing Personal Problems Behind Philosophical Facades
- Academic Vanity; Fear of Change or Appearance of Inadequacy
* Includes the accusatory article of Roger Scruton on the Times of London and
Lou Marinoff''s response.
"When Plato founded the first academy, and placed philosophy at the heart of it, he did it so in order to protect the precious store of knowledge from the assaults of charlatans, to create a kind of temple to truth in the midst of falsehood, and to marginalise the sophists who preyed on human confusion. Little did he suspect, however, that he was providing the sophist with his ultimate disguise. " Roger Scruton
What is ATHEISM by the author of "THE GOD DELUSION"
"Atheism is not in itself a belief. Few atheists would be so bold as to declare the existence of any god at all utterly impossible. Atheism is, quite simply, the position that it is absurd to believe in, much less worship, a deity for which no valid evidence has been presented. Atheism is not a faith: on the contrary, it is the refusal to accept claims on faith. " Paula Kirby
John Cornwell, Darwin's Angel: An Angelic Riposte to The God Delusion;
Alister McGrath with Joanna Collicutt McGrath, The Dawkins Delusion?;
David Robertson, The Dawkins Letters: Challenging Atheist Myths;
Andrew Wilson, Deluded by Dawkins? A Christian Response to The God Delusion.
Alister McGrath with Joanna Collicutt McGrath, The Dawkins Delusion?;
David Robertson, The Dawkins Letters: Challenging Atheist Myths;
Andrew Wilson, Deluded by Dawkins? A Christian Response to The God Delusion.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
UM ANO DE FILOSOFIA PARA CRIANÇAS ... pelas crianças!
Concluídas as actividades de FILOSOFIA PARA CRIANÇAS do ano lectivo 2010/2011, pedimos aos participantes de um dos grupos do 4ºano que sintetizassem a experiência num pequeno texto.
Aos excertos apresentados apenas foram corrigidos os erros ortográficos.
O que é bom nestas aulas é que só falamos de coisas importantes. Beatriz
Gostei muito quando tivemos que dizer o que podemos fazer para melhorar o mundo. Eunice
Adorei as aulas em que tivemos que melhorar o nosso mundo. Inês
É estranho quando o Nuno nos dá perguntas muito difíceis e eu fico muito confusa para responder. Inês
Sinto que aprendi mais do que o que sei. Aqui pensámos sobre coisas da “vida lá fora”. Maria
Uma vez fizemos um concurso de desenho relativo a um sentimento. Afinal, era muito difícil desenhar um sentimento. Maria
Estas aulas são um momento para eu pensar por mim própria como se estivesse completamente relaxada e ao mesmo tempo inspirada e empenhada. É divertido estar na aula a falar de muitas coisas e o professor ajuda. Maria Beatriz
… nessa aula a minha amiga Joana fez um discurso que foi fabuloso, alguns até “choraram” e aplaudiram. Foi engraçado e esse dia foi inesquecível. Maria R.
O professor é divertido mas às vezes não é divertido. Catarina
O professor é fixe mas às vezes é um pouco chato com as perguntas. Eunice
Estou ansiosa para ir de férias. Joana
Gosto de Filosofia mas tenho de ir para o 5º ano começar o 2º ciclo. Ana Júlia
Obrigado a todos e boa sorte para os desafios do 2º ciclo.
terça-feira, 14 de junho de 2011
The Philosopher as a Personal Consultant - J. Michael Russell
"I have a problem with the concept of 'psychotherapy.' If it weren't for that, I could get right to my main point, which is that therapy-which I would prefer to call personal consulting- is something for which being trained in the discipline of philosophy is every bit as good an academic foundation as being trained in psychology or in medicine. In ways, philosophy is a better background than either of these fields. I do not mean that philosophers are better therapists. I do not think academic preparation is anywhere near as important here as personal traits and practical training. My thesis is modest, if stated somewhat polemically: philosophy is a fine foundation for a counseling practice, and these other fields are over-rated." I. Therapy is a sick word II. Therapy is a context-dependent concept III. Passivity IV.Should psychologists do therapy? V.What are philosophers good for? VI. Conclusions "I do not deny that the traits of empathy, warmth, and positive regard are appropriate to a consulting relationship, which would invite deep and meaningful self-expression and selfinquiry: they encourage a client's acceptance of his or her own feelings. I see no reason to assume that these traits are encouraged by formal study of psychology." |
sábado, 11 de junho de 2011
Heidegger e o autêntico ofício humano: o pensamento que medita.
"O Homem actual "está em fuga do pensamento." Esta fuga-aos-pensamentos é a razão da ausência-de-pensamentos. Contudo, tal fuga ao pensamento deriva do facto de o Homem não querer ver nem reconhecer essa mesma fuga. Afirmará o contrário. Dirá – e com pleno direito – que em época alguma se realizaram planos tão avançados, se realizaram tantas pesquisas, se praticaram investigações de forma tão apaixonada, como actualmente. Com toda a certeza. Esse dispêndio de sagacidade e reflexão foi de extrema utilidade. Um tal pensamento será sempre indispensável. Mas convém precisar que será sempre um pensamento de um tipo especial. (…) O pensamento que calcula faz cálculos. Faz cálculos com possibilidades continuamente novas, sempre com maiores perspectivas e simultaneamente. O pensamento que calcula nunca pára, nunca chega a meditar. O pensamento que calcula não é um pensamento que medita, não é um pensamento que reflecte sobre o sentido que reina em tudo o que existe. (…) É a esta reflexão que nos referimos quando dizemos que o Homem actual foge do pensamento. Objectar-se-á, no entanto, que a pura reflexão não se apercebe que paira sobre a realidade, que ela perde o contacto com o solo, não serve para dar conta dos assuntos correntes, não contribui em nada para levar a cabo a praxis. E, por fim, diz-se que a pura reflexão, a meditação persistente, é demasiado “elevada” para o entendimento comum. Nesta desculpa a única coisa correcta é que é verdade que um pensamento que medita surge tão pouco espontaneamente quanto o pensamento que calcula. O pensamento que medita exige, por vezes, um grande esforço. Requer um treino demorado. Carece de cuidados ainda mais delicados do que qualquer outro verdadeiro ofício. Contudo, tal como o lavrador, também tem de saber aguardar que a semente desponte e amadureça. Por outro lado, qualquer pessoa pode seguir os caminhos da reflexão à sua maneira e dentro dos seus limites. Porquê? Porque o homem é o ser que pensa, ou seja, que medita. Não precisamos, portanto, de nos elevarmos às “regiões superiores” quando reflectimos. Basta demorarmo-nos junto do que está perto e meditarmos sobre o que está mais próximo: aquilo que diz respeito a cada um de nós, aqui e agora.” Excerto de SERENIDADE de Martin Heidegger, Editora Piaget, Colecção Pensamento e Filosofia. | |
---|---|
Neste texto temos a perspectiva de Heidegger sobre a serenidade, apresentada através do discurso pronunciado aquando da celebração do 175º aniversário do nascimento do compositor Conradin Kreutzer, em Messkirch, a 30 de Outubro de 1955. | |
sexta-feira, 10 de junho de 2011
CONSULTA FILOSÓFICA - espaço-tempo de exercício do que é natural ao humano.
Actividade educacional que propõe a clientes individuais a utilização de métodos, teorias e abordagens filosóficas para solucionar ou gerir problemas associados à existência humana.
É dirigida a clientes que são racionais e funcionais na vida quotidiana e que possam beneficiar de assistência filosófica na resolução ou gestão de problemas e situações associadas à experiência do dia-a-dia.
Actividade educacional que propõe a clientes individuais a utilização de métodos, teorias e abordagens filosóficas para solucionar ou gerir problemas associados à existência humana.
É dirigida a clientes que são racionais e funcionais na vida quotidiana e que possam beneficiar de assistência filosófica na resolução ou gestão de problemas e situações associadas à experiência do dia-a-dia.
É dirigida a clientes que são racionais e funcionais na vida quotidiana e que possam beneficiar de assistência filosófica na resolução ou gestão de problemas e situações associadas à experiência do dia-a-dia.
INFORMAÇÕES:http://entelequiafilosofiaprat ica.blogspot.com/search/label/ Aconselhamento%20e%20Consultad oria%20Filos%C3%B3fica; https://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.atonal.it%2Findex.php%3Foption%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D172%253Anunos-paulos-tavares-portugal%26catid%3D59%253Aatonal-philosophers-network%26Itemid%3D110&h=926c9; http://sites.google.com/site/entelequiafilosofiapratica/aconselhamento-filosofico-1
MARCAÇÕES: 914774994; entelequia.filosofiapratica@gm ail.com
NOVAS PRÁTICAS FILOSÓFICAS
A prática do que é natural ao Homem.
"Homo sum, humani nihil a me alienum puto."
"Sou Homem, nada do que é humano me é estranho."
Conheça os nossos serviços.
IS PHILOSOPHY A WAY OF LIFE ?
O QUE DEFENDEMOS E PROCURAMOS PRATICAR
There is strong evidence, both in the historical record and in the continuum of culture, wich suggests that philosophical traditions of antiquity were primarily concerned with ways of leading a good life, with understanding proper versus improper conduct of life, not only or the sake of solitary man but also for the sake of the family, the community, the state, and posterity.
Philosophy, as love of wisdom, meant inculcating and practicing virtues, identifying and eschewing vices, thinking thoughts and examining arguments for the sake of their applicability to life, and not only as intelectual exercises, wich sharpen the blades of mind but serve none of life`s knotty problems.
Lou Marinoff, Philosophical Practice, Chapter 2
entelequia.filosofiapratica@gmail.com |
Excelente ensaio de Miguel de UNAMUNO : PORTUGAL POVO DE SUICIDAS - Edição Abismo
Em dia de celebração envergonhada deste antigo país, fica a reflexão de Unamuno:
"Portugal é um povo triste, e é-o até quando sorri. A sua literatura, incluindo a sua literatura cómica e jocosa, é uma literatura triste. (...) Portugal é um povo de suicidas, talvez um povo suicida. A vida não tem para ele sentido transcendente. Deseja, talvez viver, sim, mas para quê? Mais vale não viver."
Antero de Quental, Soares dos Reis, Camilo Castelo Branco, Mouzinho de Albuquerque, Trindade Coelho, Manuel Laranjeira - SERÁ QUE A AMOSTRA É SUFICIENTE?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
FELICIDADE - A PROPOSTA ESTÓICA
A felicidade não consiste em adquirir nem em gozar, mas sim em nada desejar, consiste em ser livre. O desejo e a felicidade não podem viver juntos. Não busqueis a felicidade fora, mas sim dentro de vós, caso contrário nunca a encontrareis. Só há um caminho para a felicidade (que isso esteja presente no teu espírito desde a aurora, dia e noite): é renunciar às coisas que não dependem da nossa vontade. Epicteto
É útil a cada qual o que a cada um oferece a natureza universal e é-lhe útil no momento em que lho oferece. Marco Aurélio
terça-feira, 7 de junho de 2011
AESOP'S FABLES / FÁBULAS DE ESOPO
Read it here: Aesop's Fables, by George Fyler Townsend Excellent resource for PHILOSOPHY WITH CHILDREN activities. |
The Wolf and the Lamb
Wolf, meeting with a Lamb astray from the fold, resolved not to lay violent hands on him, but to find some plea to justify to the Lamb the Wolf’s right to eat him. He thus addressed him: “Sirrah, last year you grossly insulted me.” “Indeed,” bleated the Lamb in a mournful tone of voice, “I was not then born.” Then said the Wolf, “You feed in my pasture.” “No, good sir,” replied the Lamb, “I have not yet tasted grass.” Again said the Wolf, “You drink of my well.” “No,” exclaimed the Lamb, “I never yet drank water, for as yet my mother’s milk is both food and drink to me.” Upon which the Wolf seized him and ate him up, saying, “Well! I won’t remain supperless, even though you refute every one of my imputations.”
The tyrant will always find a pretext for his tyranny.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
TELEVISÃO ITALIANA ENTREVISTA CONSULTOR FILOSÓFICO
A consulta filosófica segundo MORENO MONTANARI
Autor do livro LA FILOSOFIA COME CURA, Milano, Unicopli, 2007.
Leia uma recensão AQUI.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Diálogos Públicos - "HORAS DE FILOSOFIA"
Uma pausa para ouvir, pensar, investigar e ousar!
Convívio de investigação cooperativa de matriz socrática.
- Formato Café-Filosófico: diálogo público dedicado a um tema ou questão do universo humano moderado por um filósofo.
- Exemplos:
O que é a verdade? O que é a felicidade? A existência tem sentido? Se sim, qual? O Homem é livre? Egoísmo e Altruísmo: o papel do Outro? Como posso saber se estou a ser eu próprio? Querer ou Dever: o dilema diário. Como eleger o melhor critério de decisão? Existe relação entre bondade e verdade? E entre autenticidade e verdade? O que é uma boa pergunta? O que é uma boa razão? O que é uma boa pessoa?
Razão e Emoção: inimigos ou faces da mesma moeda? Qual a relação entre a palavra e a realidade? A Ciência desvenda ou inventa a Natureza?
O conhecimento da história da Filosofia é sempre uma vantagem mas este momento em nada se assemelha à habitual experiência académica. Aquele que estudou Filosofia cede muitas vezes ao seu inimigo mortal: a morte do pensamento autónomo e sua substituição por teorias sem conteúdo existencial e sofisticadas reflexões de mentes idolatradas. Em temos hiperbólicos, o conhecimento filosófico impede a Filosofia!
Assim, aquele não domina a terminologia e conteúdos filosóficos é o que melhor está habilitado ao objectivo destes diálogos: questionamento autêntico e radical e investigação guiada apenas pela razão em acção.
- Duração: 2 a 3 horas - Grupos até 20 pessoas (cafés, bibliotecas, livrarias, associações culturais, escolas, empresas, equipas de trabalho, grupos de amigos em busca de desafios intelectuais, grupos de pais ...)
- "Horas de Filosofia" por encomenda: contacte-nos, dialogamos e elegemos a questão adequada ao seu interesse ou curiosidade.
- Marcações: entelequia.filosofiapratica@gmail.com
"Homo sum, humani nihil a me alienum puto."
("Sou Homem, nada do que é humano me é estranho.")
quinta-feira, 2 de junho de 2011
ACONSELHAMENTO E CONSULTADORIA FILOSÓFICA - recurso bibliográfico
- Da questão do sentido da existência (enquanto orientação e direcção; significado e valor; razão de ser e finalidade) ou da sua ausência.
"Camus, em «O Mito de Sísifo» publicado alguns meses depois, deu-nos o comentário exacto da sua obra: o seu herói não era bom nem mau, nem moral nem imoral. Tais categorias não lhe convêm: faz parte de uma espécie muito singular, à qual o autor reserva o nome de absurdo. Mas, sob a pena de Camus, essa palavra adquire duas significações muito diferentes: absurdo é, ao mesmo tempo, um estado de facto e a consciência lúcida que certas pessoas tomam desse estado. É «absurdo» o homem que, de um absurdo fundamental, tira incansavelmente as conclusões que se impõem. Há aí um deslocamento de sentido igual ao que ocorre quando se chama «swing» uma juventude que dança o swing. O que é então o absurdo como estado de facto, como dado original? Nada menos do que a relação do homem com o mundo. O absurdo fundamental manifesta, antes de tudo, um divórcio: o divórcio entre as aspirações do homem à unidade e o dualismo intransponível do espírito e da natureza, entre o impulso do homem em direcção ao eterno e o carácter finito da sua existência, entre a «preocupação» que é a sua própria essência e a inutilidade dos seus esforços. A morte, o pluralismo irredutível das verdades e dos seres, a ininteligibilidade do real, o acaso, eis os pólos do absurdo."
Jean Paul Sartre, Prefácio de O Estrangeiro de Albert Camus
Subscrever:
Mensagens (Atom)