sexta-feira, 30 de maio de 2014

Filosofia com Crianças: Qual é o animal adequado?

GINÁSIO DA MENTE (6 anos) - Colégio CCG

Frequentemente pensamos por analogia ou utilizando metáforas. Muitas vezes usamos seres ou objectos para representar entidades abstractas ou para designar várias características humanas.

Com este exercício propomos às crianças que pensem na ligação entre o animal e a ideia que representa. Para cada adjectivo proposto os alunos têm de nomear um animal, justificar a resposta e submetê-la ao crivo crítico do grupo.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

OBSTÁCULOS AO PENSAMENTO

Registo de exercício na Acção de Formação de Professores e Educadores  (10, 17 e 24 de Maio)  certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC).
 
FILOSOFIA COM CRIANÇAS: FUNDAMENTOS, MÉTODOS E PRÁTICAS


Esta acção resultou da parceria com a ASSP-Guimarães(Associação de Solidariedade Social dos Professores).

sábado, 24 de maio de 2014

Mural de Poesia Visual


Amor, Bia

 Amor Infinito, Franky

Beijo, Lara

Desporto, Tiago

Infância, Mariana

 Mariana, Mariana R.

(este exercício demorou muito à Mariana. Executá-lo foi ultrapassar a dificuldade de escolher uma palavra - que critério utilizar? A palavra que mais gostava? A palavra mais importante do universo? A palavra mais bonita?... - e finalmente «decidir se falava da palavra Mariana ou de si própria, Mariana.» Optou por caracterizar-se, quer em linguagem vocabular quer imagética. Uma doçura! :))

Saudades, Catarina

Partiu, André R.

Grata pela ajuda de todos os alunos do grupo do 4º A, desde o início à finalização do mural!

domingo, 11 de maio de 2014

Escultura Encerra Ciclo de Filosofia para Crianças em Silves



 A ver por algumas caras de esforço e até por algumas batotas, manter os olhos fechados durante algum tempo, não é algo fácil. Mas não impossível! Esta foi precisamente a 1ª regra deste exercício de Filosofia para Crianças, que começou por escultura e terminou em afinação de conceitos e descoberta da sua dimensão existencial quotidiana.
 
 
 A sessão foi passando e as esculturas, mais ou menos finas, mais ou menos minimalistas foram surgindo a partir de um bloco de barro.
 
 
O Miguel produziu aquilo que aos olhos da Zimba era uma planta, mas que aos seus fazia lembrar água.
 
 

 A Laura um boneco de neve, fazendo-lhe lembrar frio, que ao Igor fez lembrar guerra.
 
 
 A Zimba um extraterrestre que o Pedro nomeou de orelhudo.
 
 
 
E o Pedro um Buda que lhe trouxe o termo felicidade mas que Luís aproximou da ideia de calma, «por causa da cara que tinha.» 
(Aproveitei para perguntar ao Luís se ele é calmo. Numa resposta pronta, de quem muito bem sabe acerca de si: «- Às vezes.» - Em que vezes é que és calmo? «- Quando estou a ver desenhos animados e quando estou a dormir. Mas quando estou no parque ou no jardim... eishssss ando sempre sempre a correr de um lado para o outro!!»)
 
Infelizmente, o fotógrafo distraído da nossa sessão não captou a peça do Luís, um bloco de barro, bastante unitário, com uma boca abeeerta e olhos esbugalhados! A mesma instalou a divergência entre o termo confusão (observação do autor) e tristeza (observação da espectadora mais jovem do grupo). Aquela por causa dos olhos e esta por causa da boca. Hummm: o grupo imediatamente reconheceu que aquela não era boca de tristeza, seria mais algo como :( ... 
 
Foi uma sessão em que espectador e autor tiveram, em geral, interpretações totalmente distintas da mesma obra, justificadas por olharem para elementos diversos da mesma.
 
Fomo-nos dirigindo para a afinação do conceito de sentimento por via dos exemplos que surgiam.
Será que a palavra extraterrestre ou orelhudo podem traduzir sentimentos? O Pedro avança afirmativamente: «sim, quando dizemos que nos sentimos extraterrestres queremos dizer que nos sentimos fora do habitual.»
- Se bem que orelhudo... "Sinto-me tão orelhudo, hoje!", provoco.
«-Fica um pouco estranho, mas acho que também pode ser. A pessoa sente que tem as orelhas grandes.»
 
Esta foi a sessão final de um ciclo de Filosofia para Crianças a partir de quatro artes: a Música, o Desenho, a Literatura e a Escultura. Resta-nos agradecer a todos os participantes pelo seu empenho, aos seus pais, que mais ou menos assiduamente nos visitaram também e, obviamente à Biblioteca Municipal de Silves por ter tomado esta iniciativa.
Estamos sempre ao dispor numa cidade que tão bem nos recebeu!
Laurinda Silva
 
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Filosofia para Crianças e Escultura - BM de Silves

“FILOSOFIA PRÁTICA PARA CRIANÇAS” na BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES - SÁB., DIA 10 DE MAIO, PELAS 15H30, por ENTELÉQUIA - FILOSOFIA PRÁTICA ®

TEMA: Escultura
SESSÃO GRATUITA (com inscrição)

A Biblioteca Municipal de Silves acolhe no próximo dia 10 de maio, pelas 15h30, mais uma sessão da rúbrica lúdico-didática “Filosofia para crianças”. A atividade, dinamizada pelo projeto Enteléquia – Filos...
ofia Prática ®, terá como tema “A Escultura: seremos nós que moldamos ou serão as coisas e situações que nos moldam?…”.

Aqui, através de um formato essencialmente prático, pretende-se que os participantes alcancem o uso consciente e crítico da linguagem e, consequentemente, uma maior apreensão do mundo. Com o objetivo de transformar o conjunto de participantes numa Comunidade de Investigação e aplicando habilidades criativas, procurar-se-á incentivar a procura do termo que melhor descreve o que cada membro do grupo pensa ou sente com base num estímulo externo, neste caso, a escultura através de argila.

Lançada pela BMS no mês de janeiro deste ano, esta é uma rubrica mensal dirigida a crianças entre os 5 e os 11 anos. Em cada sessão é utilizado o método dialógico socrático e conta com a presença de um facilitador, cuja principal missão não é orientar ou condicionar, mas sim facilitar o diálogo, num “laboratório de ideias” onde ouvir, questionar, conceptualizar, definir, analisar, argumentar, contra-argumentar, exemplificar, contra exemplificar são alguns dos verbos operativos utilizados.
O telefone 282 442 112 e o endereço de correio eletrónico biblioteca@cm-silves.pt são os contactos da Biblioteca Municipal de Silves para efeitos de inscrição e fornecimento de informações detalhadas sobre esta rubrica.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Filosofia para Crianças e um Copo d' Água

O leitor, olhando para o desenho seguinte, provavelmente consegue distinguir um lápis. Mas conseguirá também observar que o desenho do lápis tem qualquer coisa de errado.

 


Na verdade o André V. observou e representou o lápis na perfeição! Ele observava-o dentro de um copo com água, o que produziu estas deformações a que não estamos habituados e que nos faz dizer "muito alto ao pé de muita gente": «este desenho está errado!»

Pois bem, surgiram lápis cortados, gordos numa das pontas e com ziguezagues!



Será que estas deformações acontecem noutras situações?  O que influecia o modo como vemos as coisas?

A Teresa está com dores de cabeça e a sala parece-lhe ruidosa e incomodativa.
A Catarina vê o pai mau quando está zangada com ele e bom quando está tudo normal.
O André R. hoje faltou porque estava com febre e parece que ter febre também nos faz ver o mundo um pouco diferente.

Bem como outros exemplos:

espelhos especiais (Franky); 
fazer o pino e a ponte (Catarina, Beatriz e Lara);
a personalidade (Lara);
as emoções (Catarina);
girar o corpo (Gabriela);
a (in)consciência - (Franky) 
e «quando uma pessoa está bruta: quando ficamos muito muito zangados mesmo!» (Mariana)

Posto isto: há uma forma de ver errada? Será bom ter sempre a mesma perspectiva? ...? - a próxima sessão poderá dizer qualquer coisa a respeito!... 










Até breve e obrigada ao 4º A.