“Quem se olhou a fundo sabe que coisa alguma da sua vida, o pior e o melhor, dependem totalmente da sua vontade. Colaboramos, bem ou mal, mas fomos excedidos.” Eduardo Lourenço
Artigo de Celeste Natário, Universidade do Porto. Leia aqui! « A opacidade do mundo e a necessidade de sua compreensão como da existência dos homens, tendo como limite a impossibilidade da sua transparência, para a qual a razão humana não chega, colocam o pensamento de Eduardo Lourenço na clara atitude e situação de uma filosofia da existência. Concebendo a essência da filosofia “não como solução, mas como uma metafísica da interrogação, definida em função da ideia limite da expressão do incomunicável e inacabável sentimento que cada um adquire da existência como totalidade”, Eduardo Lourenço afirma que isso se deve ao “sentimento (que pode evidentemente ser expresso de uma forma mais ou menos adequada por umsistema de ideias) de que a existência não é problemática, mas metaproblemática, uma vez que o próprio questionante está perspectivamente envolvido na própria questão.” »