sábado, 18 de abril de 2015

Quais as razões para dizermos que algo é real?

Quais as razões para dizermos que algo é real?
Uma maçã de peluche, é real?
Uma ideia, é real?
A imaginação, é real?

Qual a diferença entre real e verdadeiro? 
Qual o oposto de real?
Os sentidos bastam (condição suficiente) para dizer-nos o que é real?

 


Este foi o percurso dos filósofos da Escola EB1 Hortas de Stº António, em Loulé (Tempos Brilhantes).


A experiência da Filosofia foi: divertida e confusa, boa e diferente. E trouxe ao pensamento as consequências que, por analogia, o desporto traz nosso corpo: rapidez, saúde, força, boa disposição. Fez-nos apanhar ar e não terminou sem a comunidade de investigação tomar consciência de diversos momentos em que o diálogo, ouvir os outros ajudou cada participante a corrigir-se. Sem dúvida um dos melhores momentos da sessão!

«A sua pergunta ajudou, quando me perguntou se ter caule, ser vermelha e ter uma abelha bastam para algo ser uma maçã.» (L.)
«O D. ajudou A. quando lhe disse que o contrário de verdadeiro era falso e não real.» (M.)
«A C. ajudou todos quando teve a ideia de que todas as maçãs eram reais.» (J.) Ainda ninguém tinha pensado nisso.
«O grupo ajudou o R. a mudar de ideias quando deu o exemplo do ar - que não podemos, mas é real.» (I.)
...
Grata a todos pelo empenho!!