- Tenho uma pergunta que o meu pai disse que era boa para a filosofia.
- Óptimo! Diz lá!
- Para que é que andamos aqui?
- Aqui? Na escola? – perguntei.
- Não! Aqui no mundo, na Terra.
- Ah! Essa é uma pergunta muito difícil! As pessoas já a fazem há
muito muito tempo.
A Sofia, que ouvia a nossa conversa, disse:
- Não é nada difícil, é muito fácil! Se quiseres podemos responder
hoje.
- O que pensam: é uma pergunta difícil?
Os outros meninos (5 anos) dividiram-se entre o sim e o
não.
Continuei:
- É uma pergunta interessante para nós?
A resposta em uníssono:
- SIIIIIIIIIIM!
Pois bem! O plano para a sessão fica adiado. Questões mais altas se
elevam!
Estava escolhida a questão: PARA QUE VIVEMOS?
Fica o registo das respostas iniciais, matéria do nosso diálogo durante
duas sessões.