Na sessão passada o grupo do 4º ano estava entusiasmado com um texto lido e relido na aula de Português, tanto que quiseram apresentar-mo. Ainda bem, tratava-se de um dos textos de O Inventão, de Manuel António Pina - «Homenagem aos Pés».
Realizaram-se perguntas a partir do texto (e não sobre o texto) e elegeu-se a mais interessante, que, neste caso, levou a comunidade de investigação a uma bela sessão:
«O Inventão será deficiente?»
Foi hora da competência filosófica da clarificação: o que é ser deficiente?
As diferenças entre ser doente, ter uma doença muito grave e ser deficiente estabeleceram limites entre os conceitos mas não foram capazes de uma definição coesa de deficiente. Não obstante o grupo distinguir/ conhecer alguns tipos e origens de deficiência.
Acabámos por nos dirigir para a questão da felicidade - Pode alguém deficiente ser feliz?
E é neste ponto, com um Não convicto dos participantes, que passamos para a sessão de hoje. A visualização da curta-metragem Cordas deu o mote de entrada.
Pedida a moral da história, numa frase simples e directa, aparece a felicidade de alguém, não dependendo (pelo menos em exclusivo) das sua incapacidades físicas ou mentais.
«A amizade une as pessoas, como as cordas e as pontes.»
«A amizade faz as pessoas felizes.»
«Devemos ajudar as outras pessoas.»
«Quando imaginamos podemos ficar felizes.»
Abaixo ficam algumas perguntas para uma entrevista imaginária a alguém com deficiência:
Obrigada pelo envolvimento de todos!