O livro que levei comigo era um...
Mas o que nos acompanhou durante a sessão foi outro, que pelas mãos da Lígia nos chegou da Biblioteca: O que é o Saber?, do professor Oscar Brenifier editado em Portugal pela Dinalivro.
Mas o que nos acompanhou durante a sessão foi outro, que pelas mãos da Lígia nos chegou da Biblioteca: O que é o Saber?, do professor Oscar Brenifier editado em Portugal pela Dinalivro.
Escolhemos trabalhar o separador Ideias e a primeira pergunta - As tuas ideias pertencem-te?
A Lígia experimentou comigo o papel de facilitadora de uma sessão de Filosofia para Crianças, o Gonçalo ajudou na escuta do essencial e sua anotação no quadro.
A Lígia rapidamente percebeu que tinha que perguntar o porquê das respostas afirmativas e das negativas.
As nossas ideias pertencem-nos porque saem da nossa cabeça, nós construímo-las com o nosso cérebro e, se nos dão a ideia ela é nossa, foram as justificações apontadas.
(As variantes a este sim foram o não e um mais ou menos que tinha dificuldades em posicionar-se numa das anteriores por verificar que há situações em que a ideia é nossa (partiu de nós, da nossa cabeça) e outras em que, partilhada, passa a ser de uma equipa ou de um grupo.)
Ora, observando esta última justificação e a situação da equipa que recebe uma ideia de alguém, a Lígia e eu resolvemos passar a uma segunda pergunta: o que te põe as ideias na cabeça?
Os sentidos,
um livro,
outra pessoa,
um tablet e a internet,
as proteínas e a força sanguínea,
perguntas,
Filosofia e disciplinas,
brincar,
actividades,
crescimento
(João- À medida que crescemos vamos sabendo mais coisas, ficamos como mais ideias.
Pára tudo: Gonçalo - Isso quer dizer que os mais crescidos são mais inteligentes do que os menos crescidos?! Claro que não! O João esclareceu: - Ficamos a saber mais coisas, mais matemática, mais palavras, mas podemos não ficar mais inteligentes.),
discutir e conversar,
e a hipnose
(se bem que o Diogo queria caracterizar aquelas situações em que ficamos UAU!!, boquiabertos e pasmados com algo. São situações emocionantes e ficamos com aquela ideia na cabeça. O grupo reviu o conceito e sugeriu espanto. O Diogo aceitou a sugestão.).
Foi tão fácil concluir como ouvir o toque de saída: grande parte das nossas ideias (senão a maioria ou mesmo a totalidade) vêm de coisas, pessoas ou situações fora de nós, por isso uma das primeiras ideias avançadas - saem da nossa cabeça - ganhou uma dimensão bem mais restrita!
Grata a todos pelo empenho!!