O leitor, olhando para o desenho seguinte, provavelmente consegue distinguir um lápis. Mas conseguirá também observar que o desenho do lápis tem qualquer coisa de errado.
Na verdade o André V. observou e representou o lápis na perfeição! Ele observava-o dentro de um copo com água, o que produziu estas deformações a que não estamos habituados e que nos faz dizer "muito alto ao pé de muita gente": «este desenho está errado!»
Pois bem, surgiram lápis cortados, gordos numa das pontas e com ziguezagues!
Será que estas deformações acontecem noutras situações? O que influecia o modo como vemos as coisas?
A Teresa está com dores de cabeça e a sala parece-lhe ruidosa e incomodativa.
A Catarina vê o pai mau quando está zangada com ele e bom quando está tudo normal.
O André R. hoje faltou porque estava com febre e parece que ter febre também nos faz ver o mundo um pouco diferente.
Bem como outros exemplos:
espelhos especiais (Franky);
fazer o pino e a ponte (Catarina, Beatriz e Lara);
a personalidade (Lara);
as emoções (Catarina);
girar o corpo (Gabriela);
a (in)consciência - (Franky)
e «quando uma pessoa está bruta: quando ficamos muito muito zangados mesmo!» (Mariana)
Posto isto: há uma forma de ver errada? Será bom ter sempre a mesma perspectiva? ...? - a próxima sessão poderá dizer qualquer coisa a respeito!...
Até breve e obrigada ao 4º A.