Hoje o sol e as comemorações (Dias Mundiais da Árvore e da Floresta) levam o grupo do 4ºA de Filosofia para Crianças ao exterior.
A actividade consiste em ser entrevistado enquanto se abraça uma árvore.
Por entre alguns «Tem bichos!...», «Tem teias!...» e ou «Suja!...» lá se vão desenrolando as entrevistas sob alguns olhares curiosos que passam na rua.
1. Descreve a árvore.
2. Como é abraçá-la? O que sentes?
3. Quais as semelhanças entre a árvore e uma pessoa?
e por último,
4. Como tratas as árvores?
Num olhar panorâmico sobre as várias respostas vemos árvores descritas como:
duras; macias e fofinhas; grandes; amigas; ásperas; tem formigas; parece que tem uma campainha; peganhenta para sujar blusas; com muitas folhas...
Abraçar as árvores é uma experiência:
"boa, sinto-me bem"; "é um bocado nojento pois tem muita seiva mas também é confortável"; "assim-assim, não é bom nem é mau"; "confortável, relaxante, alegre e livre".
Algumas semelhanças entre a árvore e uma pessoa têm que ver com o facto de ambas "terem um tronco"; "serem livres e um ser vivo"; "são confortáveis de abraçar" e "ambas se abraçam da mesma forma".
Quando é altura de falar da forma como tratam as árvores, os entrevistados dizem cuidá-las "bem", nomeadamente "regando-as" (a resposta mais presente), "acariciando-as e mudando a terra". Há ainda quem ressalve que "não as pisa".
Pois bem, o relógio faz soar a campainha ficando no ar a mescla de ideias que se tratarão na próxima sessão: como devemos tratar as árvores? Igual ou diferentemente das pessoas? Porquê? E a natureza? Deve ser tratada como? Será que tem um tratamento especial? Terá direitos? Quais serão?
Grata pela disponibilidade de todos os participantes!