Depois da Descoberta dos Limites, hoje começa a semana À Descoberta
de Nada no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães.
A sessão iniciou-se
espontaneamente quando o Luís, ao tomar conhecimento do tema, disse que o nada
era branco. Soltou-se a discussão, surgindo duas posições claras: a brancura e
a transparência do nada. Depois de algum tempo dedicado a justificar estas
opções pictóricas, a Guadalupe anunciou uma descoberta (imediata e surpreendente,
surge a piada: O quê? O Bosão de Higgs?) abrindo uma terceira possibilidade: O
nada não pode ter cor porque se tal fosse já seria alguma coisa! Após um
silêncio pensativo, os colegas, reconhecendo a consistência da conclusão, concordaram com a Guadalupe e em seus olhos era
já visível a benigna confusão conceptual instalada por esta experiência de
pensar o nada.
Talvez a via negativa seja um
caminho. O que não é o nada? O diálogo fluiu com mais dificuldade, a necessária
exigida pela radicalidade do discutido. O Ernst deu um contributo valioso para a exploração do
conceito: O oposto de nada é tudo. (Que é preto, ironiza um dos petizes!)
Discutido, exemplificado,
desenhado (Nuno, isto é muito complicado de explicar; posso desenhar?) e
problematizado o tudo, o caminho estava aberto para a Descoberta do Nada.
Dois a dois, dois minutos, uma
questão sobre o nada – eis a tarefa!
Já temos as questões (7) de que é
a feita a curiosidade.
O nada é bom ou mau? – eis a
escolha do grupo para iniciar a investigação!
A fome e o cansaço interromperam
a sessão aos 70 minutos.
T.P.C. – Dinamizar o jantar de
família com a questão: Pais, o que é o nada?
(Continua …)