quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ANO NOVO, MUNDO MELHOR ! - Filosofia no 1º Ciclo do Colégio Efanor

Última sessão de 2014.
Ao ditado popular "Ano Novo, Vida Nova" introduzimos uma variação.
Que tal ANO NOVO, MUNDO MELHOR ?

Eis as propostas para melhorar o mundo em 2015:
Ao longo de 65 minutos foram objecto de problematização, fundamentação e exemplificação
 seguindo a seguinte estrutura:

Melhora o mundo?
Como  melhora o mundo?
É possível realizar?
Tem consequências negativas para o mundo?

Bom Natal e Feliz Ano Novo
para os meninos do 1º ciclo do Colégio Efanor no Porto.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Filosofia no Pré-Escolar: da busca de elementos comuns ao critério de identificação do Pai Natal

O desafio inicial era agrupar os fantoches em função de elementos comuns. De seguida avançamos para a sua identificação, problematização e conceptualização.
Por exemplo: o sapo, o tubarão, a tartaruga e o mergulhador andam na água (mas o mergulhador não vive na água); o papagaio, o sapo e a tartaruga são verdes; o leão, o tubarão e o elefante são perigosos; o coelho, o rato e o urso-panda são fofinhos...

 
Eis os fantoches com mais elementos comuns:


1º -Todos são pessoas;
2º -Todos são profissões (após alguma investigação concluiu-se que ser Pai Natal também é ocupação profissional);
3º -Todos têm olhos azuis;
4º -Todos têm chapéu (uma vez mais o exemplo Pai Natal gerou controvérsia pois foi avançada a tese que é o único a quem não sai o chapéu porque " faz parte dele".  5 minutos de discussão: o grupo concordou que era mesmo assim! Assim, encontramos um critério para resolver uma intemporal questão: se for possível tirar o chapéu então é porque não é o verdadeiro Pai Natal, é só um daqueles que "vemos no shopping").

Naturalmente saíram da sessão com intenção de testar o critério em todos os todos os encontros com aqueles que são identificados como Pai Natal. Atenção aos impostores!
 
Bom Natal para os meninos do Centro Escolar de S. Miguel de Nevogilde no Porto.
Vemo-nos em Janeiro!

domingo, 7 de dezembro de 2014

3ª edição do Curso de Formação FILOSOFIA PARA CRIANÇAS: fundamentos, métodos e práticas

Antes da conclusão da 2ª edição, estão já abertas as inscrições para a 3ª:

Curso de formação acreditado CCPFC (1 crédito - 25h presenciais)
 
Destinatários: Educadores de Infância,  Professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico, técnicos que desenvolvam trabalho com crianças e todos os interessados em aventuras do pensamento.
 
Local: Guimarães (sede da ASSP)
 
Calendarização: 24 e 31 de Janeiro e 7 e 21 de Fevereiro de 2015
 
 
Custo: 35€ (associados da ASSP têm 50% de desconto)
 
 
Mais um desenvolvimento da parceria com a
ASSP (Associação de Solidariedade Social dos Professores) - Delegação de Guimarães

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Quem quero ser?

Depois de o 2º ano responder a "Quem sou?", foi hora de se projectar no futuro. "Quem quero ser?"
 





terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A Contradição Humana

Esta semana a obra A Contradição Humana, de Afonso Cruz, visitou as habituais sessões de Filosofia para Crianças do Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres.
 
«Com o devido espírito» da obra trabalhámos a definição e ainda houve espaço para encontrar exemplos.
 
Antes de ler a história as definições avançadas variavam entre o não faço a mínima ideia, a vida, exploração, descoberta, ou, aproveitando a sonoridade, contra a tradição.
 

 
A contradição, como grande parte da ausência de lógica, provocou boas gargalhadas e perplexidade - como é possível alguém desafinar tanto numa canção de embalar que não deixa ninguém adormecer!!! (figura abaixo)
 
E também alguma identificação: afinal há muitos animais em gaiolas, aquários e terrários presos por amor! É o caso da tartaruga da Lara e do canário do Daniel (penso que já falámos dele aqui :) ) Já o Leandro lembrou-se de quando estava a escrever com uma borracha, o Rui do quanto gosta da irmã e a quer ver longe. O Gonçalo falou do seu amor pela Bia ao mesmo tempo que é amigo dela. (Bem, penso que a afirmação deste exemplo como contradição daria pelo menos mais uma sessão inteira.)
 
 
 
As palavras definidoras, depois de ouvir a história e dos exemplos reconhecidos e partilhados, passaram a antónimo, baralhado, fazer o contrário como os malucos, fazer tudo mal, trocar.
 
Foi o momento de forçar uma separação: 
Onde existe a troca ou a baralhação em gostar de pássaros?
«-Eu gosto muito de pássaros.» - há algo de errado nisto?
A resposta foi evidente: não há nada de errado ou trocado em gostares de pássaros, mas não podes gostar deles e prendê-los. Porque senão eles ficam infelizes. Quando gostamos de alguma pessoa não a queremos infeliz.
 
Eis o que procurávamos desde o início das sessões: há coisas que não se podem dizer e ou fazer ao mesmo tempo: seria uma contradição!
 
 
Obrigada a todos pelas excelentes sessões!
 
 
 
(Recomendo vivamente a obra, apesar de a ter aplicado a sessões com o 2º e 4º ano ela pode na perfeição estender-se a públicos com mais idade, sob outros enfoques ou aproximações.)
 



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Crianças e Adultos: Quais as diferenças?

Infantário de Santa Maria de Avioso
Santa Casa da Misericórdia da Maia
Grupo dos 5 anos
Eis as hipóteses discutidas no nosso DIÁLOGO: